Parking News

Os motoristas se anteciparam ao caos anunciado, mudaram de trajeto e, ao contrário das expectativas, a manhã de ontem, dia 2 de maio, com garoa e prova da Indy, não registrou o pior trânsito do ano na cidade de São Paulo. O tráfego se intensificou na marginal Tietê no início da manhã, chegando a 8,4 km de filas às 6h40, mas ficou abaixo da média a partir das 8h - uma hora antes do reinício da prova, interrompida domingo pela chuva. Às 9h, havia 115 km de trânsito lento. Uma hora depois, a taxa de congestionamento caíra para 68 km. Enquete da Folha.com, com 718 votos até as 19h30, mostrou que 69% dos paulistanos que responderam buscaram rotas alternativas para fugir da marginal Tietê no período da manhã, seguindo a recomendação da CET.
A prova da Indy ocorreu no Anhembi (zona norte), pegando uma pista local da marginal, no sentido da Castello Branco. Quem não mudou de rota acabou prejudicado.
As vias só foram totalmente liberadas por volta das 15h, mais de quatro horas após o fim da corrida. Para Caio Carvalho, presidente da SPTuris (São Paulo Turismo), a expectativa era que o congestionamento fosse pior.
Cidades acham soluções para receber corridas
Apesar do alto investimento e dos transtornos causados à população pela realização de uma etapa da Indy nas ruas da cidade, a Prefeitura de São Paulo já deixou claro que não vai desistir de organizar a prova. Para isso, porém, terá de achar uma solução para que seus 11 milhões de habitantes não sejam prejudicados. Montecarlo, Valencia e Cingapura, que recebem etapas da F-1, já acharam alternativas. Em Mônaco, os treinos livres são realizados às quintas-feiras, em vez de às sextas, para facilitar o trânsito. Desde a quarta-feira anterior à corrida, é decretado feriado escolar. Outra medida é a liberação quase imediata das ruas após a prova. Em Valencia (Espanha), a solução foi fazer o circuito na zona portuária, longe do centro, o que faz com que poucas ruas sejam afetadas. Medida mais radical foi adotada por Cingapura. A cidade investiu R$ 195 milhões e um ano inteiro de planejamento para abrigar a primeira prova noturna da categoria. "Temos de melhorar nossa logística em grandes eventos, mas não é acabando com eles que vamos melhorar a cidade", afirmou Caio Carvalho.
Fonte: Folha de S. Paulo, 3 de maio de 2011

Categoria: Cidade


Outras matérias da edição

Iguatemi abre shopping em Alphaville (27/04/2011)

Na época da construção do primeiro loteamento de Alphaville, em Barueri, 1975, um dos grandes atrativos publicitários do empreendimento, até então só residencial, era estar a "apenas 15 minutos de car (...)

Vagas: shoppings mantêm cobrança (27/04/2011)

A maior parte dos shoppings do Rio e do Grande Rio decidiu dia 27 de abril não alterar a forma de cobrança de seus estacionamentos até que a decisão do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio, qu (...)

São Paulo perde seu último bonde (01/05/2011)

Bancos originais de 1917, feitos, como as colunas, do resistente pinho de Riga. Teto e assoalho da rara cabreúva. Detalhes em bronze, cobre e latão e pintura original de tom verde-musgo. Eis o bonde p (...)

Etanol recua em 8 Estados e sobe em 16 (02/05/2011)

Os preços do etanol hidratado praticados nos postos brasileiros caíram em 8 estados e subiram em 16, de acordo com dados coletados pela Agência Nacional de Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) (...)


Seja um associado Sindepark