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O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro caiu 0,8% no primeiro trimestre de 2009, na comparação com o último trimestre de 2008, na série que expurga variações sazonais. O resultado, melhor que as projeções do mercado, mas ainda configurando uma "recessão técnica", foi marcado por fortes contrastes: o crescimento dos serviços contrabalançou a violenta queda na indústria e a expansão do consumo das famílias e do governo neutralizou parcialmente a intensa contração dos investimentos. "O consumo segurou e atenuou a desaceleração industrial", disse Roberto Padovani, estrategista do Banco WestLB no Brasil, à reportagem do jornal O Estado de s. Paulo.
Na comparação com igual período do ano anterior, o PIB no primeiro trimestre recuou 1,8%, o pior resultado desde o último trimestre de 1998. Em consequência, a produção de bens e serviços recuou para o nível do segundo trimestre de 2007. Na série encadeada de quatro trimestres, o PIB cresceu 3,1% até o fim de março, depois da expansão de 5,1% em 2008. A divulgação do PIB trimestral foi feita dia 9 de junho pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Apesar de negativo, o PIB no primeiro trimestre ficou bem acima da média das projeções do mercado. No caso da comparação com o último trimestre de 2008, a projeção média era de recuo de 2% e a mais otimista, de queda de 0,9%.
Projeções
O resultado surpreendente deu alento às perspectivas da economia em 2009 e está levando a uma correção para cima nas projeções do PIB deste ano. Agora, para que o crescimento seja zero em 2009, o PIB deve crescer 0,6% nos três últimos trimestres, ante igual período do ano anterior. Já uma expansão de 1,9% de abril a dezembro levaria o PIB a crescer 1% no ano, e a expansão de 3,2% levaria ao crescimento de 2%.
O PIB negativo de janeiro a março configura a chamada "recessão técnica", ou seja, dois trimestres seguidos de recuo na comparação com o trimestre anterior - no último trimestre de 2008, a queda foi de 3,6% -, numa contração total de 4,5%. Foi a maior queda em dois trimestres consecutivos da série iniciada em 1996. Incluindo a série anterior, a queda é a maior desde 1990, no Plano Collor, quando houve um recuo de 6,7% do PIB nos dois primeiros trimestres.
A indústria recuou 3,1% ante o trimestre anterior, depois de ter caído 8,2% no último trimestre de 2008. Ante os três primeiros meses de 2008, a indústria encolheu 9,3%, o pior desempenho da série iniciada em 1996. Todos os subsetores industriais caíram ante o primeiro trimestre de 2008, mas a pior contração, de 12,6%, foi na indústria da transformação (também o pior resultado da série), responsável por 57% da indústria como um todo.
Foram particularmente afetados os segmentos de máquinas e equipamentos, metalurgia, veículos, mobiliários e vestuários e calçados.
A construção civil caiu 9,8% em relação ao primeiro trimestre de 2008, o pior resultado da série. O subsetor de eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza urbana caiu 4,2% e a indústria extrativa mineral, 1,1%, combinando o aumento de 6,5% na extração de petróleo e gás com a drástica queda de 38,1% na extração de minério.
Os serviços cresceram 1,7% no primeiro trimestre, com destaque para a intermediação financeira, com expansão de 5,8%; serviços de informação, de 5,4%; e outros serviços, de 7%.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 10 de junho de 2009

Categoria: Geral


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