Quem tenta estacionar carro ou moto em vias de grande fluxo de Fortaleza tem dificuldade em achar uma vaga de estacionamento na rua, por meio das Zonas Azuis. Na tentativa de amenizar o problema, ampliando de 2,6 mil vagas públicas para 14 mil em cinco anos, a Prefeitura de Fortaleza estuda implantação de um novo modelo.
A Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos (SCSP) avalia adotar o modelo de Zona Azul Digital de São Paulo aplicado pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). O serviço funciona por meio de aplicativos para aparelhos de celular, smartphone e tablets.
O titular da SCSP, João Pupo, afirma que o município tem um estudo bem desenvolvido, por meio de um Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), onde aponta o incremento do serviço. "Estamos estudando o modelo que vamos adotar. Tem o de São Paulo, que é protagonista do processo. Estamos conhecendo e aprofundando esse modelo. Vendo a possibilidade de viabilizar na cidade", explicou o gestor.
Ampliação
Em São Paulo, há 40 anos em operação, a Zona Azul passou por um processo de modernização. A Prefeitura do Município, por meio do Decreto nº 57.115 de 07 de julho de 2016, autorizou o uso da tecnologia digital para promover meios de pagamento mais modernos e seguros aos usuários do serviço. Em quatro décadas de operação a quantidade de vagas de estacionamento aumentou de 5.000 para mais de 38.000 vagas.
Já em Fortaleza, atualmente, é preciso comprar um bilhete em locais cadastrados, como bancas de jornais, no valor de R$1 para poder estacionar por duas horas nas vagas públicas.
Preços
Segundo João Pupo, o bilhete de R$ 1 cobrado na Zona Azul de Fortaleza deve ter o preço aumentado e flexível de acordo com a localização da vaga. "Por exemplo, se você quiser estacionar a um quarteirão da Av. Dom Luiz, poderíamos cobrar R$ 3. Se você estacionar a dois quarteirões cai para R$ 2. No terceiro reduz mais".
Fonte: Diário do Nordeste - Fortaleza - 13/07/2017