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Uma em cada cinco pessoas que morre nas estradas paulistas é por atropelamento. Só no ano passado, foram 489 pedestres mortos nas rodovias - alta de 15% em relação a 2009. Os atropelamentos puxaram para cima o índice de acidentes fatais. Dados da Secretaria de Estado de Logística e Transportes mostram que 2.395 pessoas perderam a vida no ano passado, alta de 5% em relação ao ano anterior. Segundo o jornal Estado de S. Paulo, o balanço dos acidentes com mortes nas rodovias estaduais paulistas mostra, pela primeira vez, interrupção na tendência de queda da violência no trânsito, que teve início após a lei seca (em junho de 2008). Apesar de também revelar redução de 78% no número de motoristas alcoolizados envolvidos em acidentes, segundo a Polícia Rodoviária.
"Nós temos de andar um quilômetro até uma passarela. Por isso, atravessamos pelo meio mesmo", diz a cozinheira Valdirene Felisberto, que corria com o filho de três anos no colo para atravessar a Rodovia Anhanguera, na altura do km 41, em Cajamar.
A Autoban - concessionária que administra a Anhanguera - afirma que há atualmente 52 passarelas e viadutos na estrada, incluindo o trecho em questão. A concessionária diz que instala novas passagens sempre que um estudo aponta a necessidade.
Motociclistas
Os casos de acidentes fatais com motos subiram de 466 para 484 no ano passado. Também houve alta de 11% na categoria que a secretaria define como "demais condutores", que envolve tanto motoristas de veículos de passeio quanto os de caminhões, tratores e outros.
Os números ainda apontam leve variação em relação aos dias com maior ocorrência de acidentes fatais. Fins de semana continuam sendo os períodos mais perigosos. Mas, no ano passado, o sábado ultrapassou o domingo e foi o dia que concentrou mais acidentes com mortes (19,7%) - o domingo ficou com 18,2%. Uma das explicações do CPRV é que a maior parte dos feriados prolongados em 2010 caiu nos dias que iniciam a semana.
Ranking
A Anhanguera se manteve pelo segundo ano seguido como líder em acidentes fatais, apesar de ter apresentado redução ante 2010 (queda de 128 para 121). Vale ressaltar que a via é a maior do Estado, com 440 km de extensão.
Na sequência da lista paulista aparece a Rio-Santos, que piorou uma posição e teve alta de 9,3% na quantidade de acidentes com mortes - passou de 96 para 105. O balanço das estradas federais ainda não foi fechado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Fonte: O Estado de S. Paulo, 26 de fevereiro de 2011

Categoria: Geral


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