A emenda agradou às fabricantes que integram a Alliance of Automobile Manufacturers (Aliança das Fabricantes de Automóveis), grupo composto por General Motors, Ford, Toyota e outras nove empresas. "A Câmara decidiu colocar os interesses dos consumidores em primeiro plano e ter a certeza de que os testes necessários serão feitos antes da introdução de níveis mais altos de etanol à gasolina", afirmou Gloria Bergquist, porta-voz da Aliança.
A decisão não agradou aos produtores de etanol, representados pela Renewable Fuel Association (Associação de Combustíveis Renováveis), os quais apostavam no ganho de 50% que o E15 representa em relação ao E10.
Com mais simpatizantes no Senado do que na Câmara, eles afirmam que o E15 já foi "completamente testado". E alertam para a atual turbulência no Oriente Médio. "Se o caos naquela região nos ensina algo, é que os Estados Unidos precisam seguir o caminho da autossuficiência energética", bradou a associação.
A emenda de John Sullivan vale até 30 de setembro. Nos EUA, o etanol é produzido a partir do milho, e não da cana, como no Brasil.
Fonte: UOL Notícias, 23 de fevereiro de 2011