"Nossos cálculos são de que 12 mil, no máximo 13 mil pessoas passaram a utilizar o Metrô e a CPTM. É um aumento insignificante na rede e por isso não provocou impacto", disse o secretário Alexandre de Moraes, respondendo a uma questão do deputado Orlando Morando sobre se houve superlotação no sistema, durante audiência na Assembleia Legislativa, para a qual foi convocado para prestar esclarecimentos.
O secretário, no entanto, negou que o restante dos passageiros tenha migrado para os carros, um dos efeitos colaterais previstos por especialistas e anunciados por muitos usuários de fretados. "Essas pessoas passaram a utilizar o transporte coletivo urbano e muitas passaram a andar a pé, após descerem nos bolsões, uma vez que alguns estão perto dos centros empresariais", disse.
Segundo a SMT, uma das provas de que os usuários não migraram para os carros é que houve queda na lentidão no primeiro mês da restrição. A secretaria promete divulgar um balanço dos índices, mas Moraes adianta que houve redução de 11% nos congestionamentos em relação ao mesmo período de 2008.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 27 de agosto de 2009