A Bandeirantes tem dois "bolsões de estacionamento" de fretados, com recuos criados pela Secretaria dos Transportes. Mesmo assim, a reportagem de O Estado de S. Paulo flagrou os fretados parando em cinco outros pontos da via. São locais sem estrutura para embarque e desembarque.
Os pontos mais comuns são perto do viaduto da Avenida Santo Amaro, da Avenida Washington Luís e perto da Rua Nhambiquara e do semáforo da Rua Funchal. Outra via da região prejudicada por essas paradas é a Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, apesar de haver pelo menos cinco pontos específicos para as paradas de fretados.
No dia 12, por exemplo, um desses ônibus parou alguns metros após a Rua Arizona, apesar de haver um ponto de parada cerca de 50 metros antes e outro uns 300 metros depois.
Geraldo Maia, diretor da Assofresp, associação de empresas de fretamento, afirma que a maioria das empresas está respeitando os locais de parada, mas, "como em toda atividade, há quem desrespeite". Ele afirma que a multa de R$ 2,5 mil é um motivo razoável para as empresas estarem adaptadas hoje à legislação. Ele afirma que há poucos pontos na Bandeirantes, onde a reportagem detectou irregularidades. São dois, e deveriam ser pelo menos quatro, defende. "Assim, as pessoas não precisariam andar 3 km após descerem."
Na região de Pinheiros, a reportagem presenciou na mesma terça-feira, dia 12, um ônibus fretado na Rua Capote Valente com entrada e saída de passageiros por volta das 7h30.
Já na Rua Deputado Lacerda Franco, vários fretados deixam passageiros entre as 7h e as 9h. A rua é a última alternativa de conversão à direita para quem vem pela Cardeal Arcoverde, antes da zona de proibição, que começa na Avenida Pedroso de Morais.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 25 de abril de 2011