A Bahia teve o maior número de mortes (25), seguida por Minas Gerais (24), Paraná (14), Santa Catarina (14) e Rio Grande do Sul (14).
Entre os feridos, Minas Gerais liderou (363). Mas Santa Catarina (288), Paraná (271), Rio Grande do Sul (219) e São Paulo (143) registraram altos índices referentes ao número de vítimas.
Ao todo, foram 176 mil abordagens, que resultaram em 125 mil multas. Cerca de 76 mil motoristas foram flagrados dirigindo acima da velocidade permitida, uma média de nove veículos por minuto.
Além disso, dos 28 mil motoristas que fizeram o teste do bafômetro, 754 foram reprovados e 309, presos em flagrante.
Segundo o coordenador-geral de operações da PRF, Giovanni Di Mambro, o volume médio diário registrado nos 400 postos de fiscalização indicaram um aumento expressivo de carros nos principais acessos das capitais do país. "Nunca vimos uma movimentação como a que foi neste feriado", disse. "A culpa não é só do usuário e da fragilidade da fiscalização, é uma questão de tempo e o ministro da Justiça disse que está sensível às necessidades de reestruturação das estradas". Na visão do inspetor, o atual modelo viário brasileiro é "antigo e não comporta a demanda da frota que cresce a cada ano".
Nas estradas estaduais de São Paulo, 41 pessoas morreram durante o feriado. Os dados, contabilizados entre a 0h de quarta-feira e a meia-noite do domingo, revelam que foram 1.542 acidentes e 774 feridos. No ano passado, foram 1.043 acidentes, que deixaram 549 feridos e 36 mortos.
Fonte: UOL Notícias, 25 de abril de 2011