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Para cumprir a meta de redução das emissões de dióxido de carbono (CO2) que existe hoje no Estado de São Paulo será preciso cortar o equivalente à quase metade (45,6%) as emissões que o setor de transporte teve em 2008. A legislação estadual determina, para combater as mudanças climáticas, uma redução de 20% das emissões do principal gás de efeito estufa em relação aos níveis de 2005. Segundo os dados apresentados dia 21 de abril pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente, as emissões de CO2 em 2005 foram de 88,8 milhões de toneladas. A meta, portanto, é cortar 17,7 milhões de toneladas - quantidade que supera todo o CO2 emitido pela indústria paulista em 2008 (12,2 milhões de toneladas). Mas o objetivo, na verdade, ficou mais fácil do que o previsto inicialmente. Dados apresentados no ano passado indicavam que o corte deveria ser de 28,6 milhões de toneladas. Mas foi feita uma auditoria e revisão dos números e se chegou a um novo resultado. Foi constatado, por exemplo, que o setor em que estão incluídos o uso da terra e as florestas tem contribuído para retirar o CO2 da atmosfera, em vez de emitir. As informações são de O Estado de S. Paulo.
"Os dados na área de clima dão mais um empurrão para o governo estadual encarar de uma vez o problema dos transportes em São Paulo. O trânsito não é só chato, ele faz mal para a saúde e para o planeta", diz Guarany Osório, consultor especializado em ciências jurídico-ambientais.
Aumento de emissões
As emissões de CO2 cresceram 58% no Estado de São Paulo entre 1990 e 2008 - passaram de 60,7 milhões de toneladas para 95,7 milhões de toneladas. Os veículos são a maior causa dos lançamentos desse poluente para a atmosfera. Em 2008, as emissões de CO2 do setor de transporte representaram 40,5% do total.
As emissões de veículos e caminhões subiram 68,2% no período analisado. E, se nada for feito, as emissões em geral tendem a continuar crescendo. Um estudo da Secretaria Estadual de Energia indica que as emissões de CO2 crescerão pelo menos 55% de 2005 a 2020. E, até 2035, elas devem mais que dobrar.
Combate
Para evitar esse cenário, Bruno Covas, secretário estadual do Meio Ambiente, diz que é necessário investimento em transporte público, como metrô e trem, e em hidrovias. "As áreas de transporte e energia são prioritárias."
Fonte: O Estado de S. Paulo, 21 de abril de 2011

Categoria: Geral


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