Durante as blitze, enquanto fiscais da Secretaria Municipal de Transportes verificavam as condições dos veículos, agentes da Lei Seca averiguavam se os motoristas estavam dirigindo sob efeito de bebidas alcoólicas.
Segundo o coordenador da Operação Lei Seca, major Marco Andrade, o trabalho conjunto com a prefeitura do Rio vai continuar a abordar cerca de 200 veículos por noite, só que a partir de agora os taxistas também serão envolvidos na fiscalização.
O subsecretário de fiscalização da Secretaria Municipal de Transportes, coronel Eduardo Frederico Cabral de Oliveira, explicou que a necessidade da parceria surgiu de uma demanda da população: "Ouvimos relatos de pessoas que observaram taxistas trabalhando com certo grau de alcoolemia. Aproveitando essa oportunidade de parar os taxistas, vimos que podíamos fazer, além do bafômetro, uma verificação do veículo como um todo."
As informações do governo do Rio indicam que, além dos taxistas, mais 1.156 motoristas foram parados pela Operação Lei Seca. Dos veículos abordados, 353 foram multados e 75 rebocados. Foram feitos 997 testes de etilômetro e 159 condutores se recusaram a participar. Quatro motoristas foram pegos com nível muito alto de álcool no sangue. Durante a operação, 148 carteiras nacionais de Habilitação (CNHs) foram recolhidas.
Fonte: Agência Brasil, 2 de abril de 2011