Depois foi a vez de seu sucessor, Celso Pitta, que disse que faria o mesmo sob a Rua Xavier de Toledo, o Largo da Concórdia e a Praça Ragueb Chohfi, no Parque D. Pedro II. Na lista da prefeita seguinte, Marta Suplicy, estavam outros locais, como Largo do Paiçandu, a região do Teatro Municipal e o Mercado. Em 2009, Gilberto Kassab inovou: em vez de em estacionamentos subterrâneos, as vagas seriam criadas em 64 edifícios-garagem, construídos em vários pontos da cidade. Esse último projeto também acaba de ser abandonado.
A atual administração garante que até janeiro do ano que vem apresentará outro para substituí-lo. Nesse meio tempo, depois de tantas promessas, não custa fazer mais uma: a intenção é construir estacionamentos subterrâneos no Mercado Municipal, no Pátio do Colégio e na Praça João Mendes. O secretário de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho, Marcos Cintra, justifica tais escolhas dizendo que "esses três locais são demandas bem localizadas, que já tinham pré-projetos da Prefeitura". Os editais para a concorrência devem ser publicados até o fim de julho. Quanto à definição do projeto a ser anunciado em janeiro, ela "depende de uma pesquisa de origem e destino, do fluxo dos carros que andam pela cidade. Podemos estimular a criação de estacionamentos próximos a polos de transporte coletivo, como terminais", segundo Cintra. Acrescenta que se poderá optar por estacionamentos subterrâneos ou por garagens verticais, dependendo do local escolhido para a construção.
Numa cidade em que se estima que 800 carros novos entram em circulação por dia, a criação de novas vagas de estacionamento para atender a essa demanda crescente é indispensável.
Fonte: Jornal da Tarde (SP), 31 de março de 2011