Os modelos instalados atualmente nas rodovias são considerados obsoletos. Eles foram implementados há 11 anos, pouco depois das primeiras concessões para a iniciativa privada das rodovias - caso de Bandeirantes, Anhanguera, Castelo Branco, Raposo Tavares e Imigrantes.
A resolução que previa a criação do grupo cita como exemplo de melhoria, a partir de mudanças, a maior vazão de veículos nas praças de pedágio (reduzindo congestionamentos) e a possibilidade de motoristas efetuarem pagamentos antes de entrarem nas rodovias e também durante suas viagens ou após concluí-las. A economia para Estado e usuários será concretizada caso os modelos escolhidos tenham custo de operação menor.
Embora não prevista na resolução publicada dia 31 no Diário Oficial do Estado, fontes no governo entendem que a modernização tecnológica pode possibilitar, por exemplo, que a cobrança do pedágio ocorra de acordo com o trajeto feito pelos motoristas e até mesmo diferenciando o momento do dia. Viagens em horários fora de pico poderiam resultar em pagamentos menores.
Um dos exemplos que já é de conhecimento dos técnicos da secretaria e será analisado é o da concessionária chilena Autopista Costanera Norte, que detém rodovias que chegam à região de Santiago. O modelo usado permite que apenas carros que tenham as "tags" (equipamentos eletrônicos) entrem nas rodovias e a cobrança do pedágio é feita por quilômetro rodado - diferentemente de valores fixos, como os adotados no Brasil.
Praças
A modernização também tem o objetivo de impulsionar a adesão dos motoristas aos métodos automáticos e semiautomáticos. Cada vez menos se pararia nas praças de pedágio para efetuar o pagamento manual - modelo que é maioria atualmente. Avalia-se que no futuro apenas o modelo automático será aceito. Inicialmente, no entanto, seria adotado um modelo misto, para não extinguir prontamente a forma manual.
Histórico
A cobrança automática de pedágios começou a funcionar em 1999. A mudança foi aprovada por causa do aumento da capacidade das praças de cobrança - com a arrecadação manual, cada cabine pode receber entre 250 e 300 veículos por hora, enquanto na operação automática o número pode chegar a 2 mil.
Preços
Para instalar o sistema do Sem Parar no veículo é preciso pagar R$ 60,78 pelo equipamento. Além disso, a mensalidade para carros de passeio ou utilitários é de R$ 10,84.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 01 de abril de 2011