Como relata o jornal Valor Econômico, atualmente com 90 estacionamentos, a Maxipark está concentrada no Estado de São Paulo, onde conta com 63 pontos. Há ainda 16 no Espírito Santo, além dos 11 no Nordeste. "Fico muito animado quando venho para o Nordeste e vejo o volume de oportunidades que existem por aqui", diz Frascino. Segundo ele, os próximos destinos da empresa serão São Luís (MA) e Salvador (BA).
As seis unidades anunciadas para o Nordeste funcionarão em lojas da rede de hipermercados Extra, do Grupo Pão de Açúcar. Neste modelo, conhecido no mercado como de administração, a Maxipark tem a função de "regrar o uso" do estacionamento - ou garantir vagas aos clientes da loja, que não pagam pelo uso, e efetuar a cobrança dos não-clientes. O ganho de escala possibilitado pela expansão da Maxipark pelo Nordeste também será fundamental para as finanças da companhia, visto que o ticket médio - gasto médio de cada cliente - da região é de R$ 3,50, metade do que se fatura em São Paulo.
No setor há 21 anos, Frascino garante que o negócio estacionamento não é mais um poço de lucros generosos, como pensa boa parte das pessoas. Os custos com mão-obra e aluguel pesam bastante nas contas, afirmou. Neste contexto, a Maxipark deverá fechar 2009 com margem líquida de 11%, a mesma verificada no ano passado, apesar de um crescimento de 35% no faturamento, que não teve o valor divulgado. O presidente da empresa informou ainda que a implantação de cada estacionamento na rede Extra requer um investimento da ordem de R$ 150 mil. Hoje, 25% dos estacionamentos da Maxipark são administrados. O restante funciona sob o modelo de exploração, como é chamado o formato tradicional.
Fonte: Valor Econômico (SP), 26 de novembro de 2009