No entanto, a medida não teve a mesma eficácia em toda a cidade. Em Campo Grande, na zona oeste, Complexo do Alemão, Pavuna, Penha, Tijuca e Vigário Geral, na zona norte, o número de vítimas aumentou de um ano para o outro, assim como em Santa Teresa, no centro.
Calculado sobre um grupo de 100 mil habitantes, o número de mortes na Pavuna foi o mais alto, de 22,33. Copacabana, na zona sul, registrou o menor: 3,41. No centro da cidade, o indicador registrou a maior queda, de 55%, passando de 97,37 para 43,54 vítimas.
"A redução das mortes no trânsito é, evidentemente, resultado da Lei Seca. O índice caiu em praticamente todas as regiões. Mas onde não caiu, é necessária uma intervenção focada, com maior vigilância", avaliou a presidente da ONG, Rosiska Darcy de Oliveira.
O coordenador da Lei Seca informa que pretende intensificar o número de operações nessas localidades. Atualmente, segundo Carlo Alberto Lopes, sete equipes, com cerca de 20 pessoas, patrulham toda a cidade nos horários mais críticos.
O número de mortes em decorrência do trânsito caiu 44% na Barra, entre 2008 e 2009, segundo a pesquisa da Rio Como Vamos.
Fonte: Agência Brasil, 10 de dezembro de 2010