Outro ponto observado pelo JB, onde também reinavam os flanelinhas, foi a Rua Domingos Ferreira, em Copacabana. Na esquina da Rua Barão de Ipanema, o "responsável" pela área detalhou seu modus operandi: "Trabalho aqui de noite, que é mais tranquilo. Comigo na área ninguém encosta nos carros estacionados. Tomo conta legal", garantiu. "Eu peço uma colaboração para o sustento lá de casa. Chuto R$ 5, mas o motorista sempre chora então acabo levando uns R$ 2 por carro", explicou ele. Usuário dos serviços do flanelinha, o estudante Rodrigo Amorim admitiu que paga por medo de represálias. "Às vezes é melhor pagar um pouquinho para estacionar, do que ter de arcar com uma lanternagem ou um pneu furado", disse.
Fonte: Jornal do Brasil (RJ), 6 de março de 2010