A pesquisa também apontou que 28% dos proprietários dão mais importância ao "apelo do veículo", elemento que leva em consideração fatores como desempenho, conforto, design e características. Na sequência, 23% afirmam que o mais importante é a relação com as concessionárias e, por fim, 17% se importam mais com a qualidade e rentabilidade do carro.
Satisfação geral
As médias gerais de satisfação indicam que os proprietários de veículos estão mais satisfeitos com a qualidade e com a confiabilidade dos carros e menos satisfeitos com os custos advindos da condição de ser um proprietário.
Uma parcela considerável de donos de veículos compactos e subcompactos afirmou ter pago mais do que estava esperando com serviços para seus carros. Cerca de 20% dos proprietários alegaram que as despesas com esses serviços foram "muito maior" do que haviam projetado.
Mercado brasileiro
De acordo com a JD Power, o mercado de veículos novos no Brasil deverá continuar a crescer rapidamente nos próximos anos. As projeções apontam que as vendas atinjam cerca de 3,53 milhões de unidades em 2011, número superior ao registrado em 2008, de 2,72 milhões de unidades. Com isso, haverá uma taxa média de crescimento anual de 9%, em relação aos últimos três anos.
Em 2010, as vendas no Brasil ultrapassaram as vendas na Alemanha, o que fez do País o quarto maior mercado de veículos novos do mundo, atrás apenas da China, dos Estados Unidos e do Japão. Em 2015, as vendas de veículos leves novos deverão exceder 5 milhões de unidades. Em 2018, as vendas deverão atingir 6 milhões de unidades.
Este rápido crescimento está atraindo cada vez mais as empresas asiáticas, que estão investindo agressivamente em capacidade de produção local e em concessionárias destinadas a captar o potencial do mercado brasileiro. Como resultado, o cenário competitivo está mudando e os consumidores estão desfrutando de mais opções do que nunca.
"Os proprietários de veículos no Brasil têm uma gama de escolha nunca vista antes e esta nova realidade representa uma oportunidade e também uma ameaça para os fabricantes de automóveis já estabelecidos", disse o diretor da J.D. Power Brasil, Jon Sederstrom. Para reter seus clientes, será preciso mais do que nunca prestar atenção às necessidades dos compradores de veículos e atender suas expectativas.
Fonte: UOL Notícias, 28 de julho de 2011