Mas, como toda compra, ela exige cuidados para evitar futuras dores de cabeça, tanto na hora de escolher a forma de pagamento como o modelo e os equipamentos.
Pesquisa é fundamental
Antes mesmo de escolher o modelo que deseja comprar, a principal coisa a fazer é pesquisar. Mas, para isso, não precisa visitar todas as concessionárias da cidade. Lembre-se de que a internet pode ser de grande ajuda para conferir os preços, as versões do carro disponíveis, além dos equipamentos que você pode colocar no veículo.
Uma dica importante é fazer uma tabela comparativa dos modelos que mais despertaram o seu interesse. Aqui, devem ser levados em consideração o preço, o design, a tecnologia, o motor ou até o espaço interno, de acordo com as suas necessidades.
Considerar os gastos que o carro dará durante o uso também é fundamental. Antes de fechar negócio, verifique o Car Group, um índice do Cesvi (Centro de Experimentação e Segurança Viária) que indica os custos de conserto do veículo. Também leve em consideração os gastos com impostos, seguros e manutenção, bem como com combustível e parcelas de pagamento, caso você opte pelo financiamento.
Efetivando a compra
Feita a pesquisa e considerando todos os gastos, você decidiu o modelo que irá adquirir e de quem irá comprar. Para fechar o negócio, também valem algumas dicas:
Se o carro for um zero quilômetro que irá sofrer modificações, tentar um desconto pode ser fundamental e gerar uma economia de até 30%;
Se for comprar um carro equipado, compre uma versão que já venha com pacotes de série, pois equipamentos extras em uma versão simples podem implicar uma desvalorização maior na hora da revenda;
Se o carro for usado, consulte o Detran (Departamento Estadual de Trânsito), para não ter a desagradável surpresa de descobrir que o carro é roubado. No órgão, também é possível verificar se o carro tem sinistro, multas ou bloqueios;
Verifique se o número do chassi confere com o número fornecido no documento.
Formas de pagamento
Ao definir a forma de pagamento, também é bom se informar sobre todas as possibilidades possíveis, e qual é a melhor para o seu bolso:
Consórcio: o principal atrativo dessa modalidade é que não há a cobrança de juros. Porém, é preciso estar preparado para um tempo de espera, já que há a incerteza de receber o carro em pouco tempo;
CDC (Crédito Direto ao Consumidor): indicado para prazos de 24 meses. Nele, o carro fica em nome do proprietário, mas é colocado como garantia de dívida;
Leasing: também indicada para o prazo de dois anos, nesta operação a concessionária cede ao cliente o uso do automóvel por um prazo determinado, recebendo em troca uma contraprestação. Ao final do contrato, a pessoa decide se compra o veículo pelo valor previamente contratado ou se devolve ao arrendador;
Leilão: nesse caso, é possível comprar o carro com valores abaixo do mercado, mas o pagamento tem de ser feito à vista, e o comprador deverá arcar com gastos como possíveis débitos de IPVA e multas.
Fonte: InfoMoney, 14 de janeiro de 2009