Lobão lembrou que na Europa há muito tempo já se usa o diesel em automóveis. Durante a audiência, Lobão fez uma apresentação geral do pré-sal e das regras propostas pelo governo para a exploração da camada sedimentar e defendeu a proposta governista de fazer com que a Petrobrás tenha, no mínimo, 30% de participação em todos os consórcios que vierem a ser contratados.
O ministro voltou a afirmar que o petróleo extraído da camada do pré-sal não deverá ser usado para baixar os preços dos combustíveis. Segundo ele, ao longo da cadeia produtiva, o preço vai sendo acrescido, principalmente por causa dos impostos. "Não podemos baixar preço sem retirar impostos", admitiu Lobão.
Ele disse ainda que é preciso pensar no impacto para o meio ambiente do aumento do volume de veículos circulando pelas grandes cidades. "Reduzir drasticamente o preço dos combustíveis e dos veículos seria estimular o uso de automóveis e agredir o meio ambiente. Acreditamos que não devemos caminhar por aí", afirmou, acrescentando, no entanto, que o assunto certamente será analisado por técnicos do governo.
Fonte: Agência Estado, 10 de setembro de 2009