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Sob nova direção, cidade não deve ter alterações nos estacionamentos

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Por Jorge Hori*
A Prefeitura de São Paulo está sob nova direção. O novo prefeito não manterá o mesmo estilo do antecessor, mas promete manter os mesmos programas.

Em suas entrevistas, assim como no discurso de posse, pouco disse sobre mobilidade urbana. Apenas considerou grave, em função do "tempo que as pessoas perdem no trânsito é muito grande, afeta demasiadamente a qualidade de vida da população", em entrevista ao Estado de São Paulo (07/04/2018).

Afirma que a mudança é apenas de estilo e que irá cumprir o programa de metas, que em relação à mobilidade urbana contempla três itens:

25. Aumentar em 10% a participação dos modos ativos de deslocamento (de bicicleta, a pé e outros modos ativos), até 2020.

26 Reduzir o índice de mortes no trânsito para valor igual ou inferior a seis a cada 100 mil habitantes ao ano até 2020. 

27 Aumentar em 7% o uso do transporte público em São Paulo até 2020.

Não fez grandes alterações no secretariado, mas promoveu o atual presidente da CET, João Octaviano Machado Neto, a secretário de Mobilidade e levou Sérgio Avelleda para a chefia do seu gabinete.

O foco do novo secretário na CET foi a alteração das velocidades nas vias da cidade e a modernização dos semáforos.

Não há nenhum indício de políticas ou medidas que afetem diretamente os estacionamentos. Tudo continua como dantes.

Os objetivos gerais continuam sendo a preferência pelo transporte coletivo e uso maior das bicicletas.

Preferência manifestada pelas autoridades, mas não acompanhada pela sociedade.

*Jorge Hori é consultor em Inteligência Estratégica e foi contratado pelo SINDEPARK para desenvolver o estudo sobre a Política de Estacionamentos que o Sindicato irá defender. Com mais de 50 anos em consultoria a governos, empresas públicas e privadas, e a entidades do terceiro setor, acumulou um grande conhecimento e experiência no funcionamento real da Administração Pública e das Empresas. Hori também se dedica ao entendimento e interpretação do ambiente em que estão inseridas as empresas, a partir de metodologias próprias.

NOTA:

Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do SINDEPARK.


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