O Fiat 147 álcool foi produzido na unidade da montadora em Betim entre 1979 e 1987. Ao todo, foram vendidas aproximadamente 120.500 mil unidades. A relação custo-benefício do então novo combustível foi bem aceita, uma vez que o preço do álcool era 50% mais baixo que o da gasolina. Com um motor 1.3, o carro era mais potente e apresentava menor emissão de poluentes.
Hoje, três décadas depois, a tecnologia evoluiu com a criação dos motores bicombustíveis que já representam 88% das vendas de automóveis e comerciais leves no País.
O etanol no Brasil
Depois de alguns anos de crescimento regular, a produção da "primeira fase" da produção do álcool combustível no Brasil atingiu o ápice em 1986, quando mais de 90% dos carros de passeio produzidos no País eram movidos a álcool.
Como o preço do petróleo caiu e o do açúcar subiu, a produção se desequilibrou, e o País, com uma extensa frota a álcool, enfrentou desabastecimento do combustível. Durante os anos 90, o índice de carros a álcool saindo das fábricas caiu para cerca de 1%, e a demanda por etanol no País passou a se resumir à frota antiga movida a álcool e ao combustível anidro, misturado à gasolina.
Entretanto, desde 2003, com o advento do carro flex fuel - que pode circular com qualquer mistura de álcool e gasolina -, o mercado de etanol viu seu espaço crescer muito.
Fonte: portal G1, 19 de julho de 2009