Antes, apenas cinco guinchos da própria PM eram usados e só três pátios do Detran (Departamento Estadual de Trânsito) estavam disponíveis. "Por falta de meios, deixamos de apreender vários veículos (em 2008)", diz o major Denílson Storai de Barros, comandante interino do 34º Batalhão, que é responsável pelas principais autuações de trânsito.
Dentre as principais infrações à lei, segundo a PM, estão licenciamento vencido, placas com defeitos de identificação e dirigir sem habilitação.
A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) também realiza a fiscalização e a remoção de veículos, mas, ao contrário da PM, que pode fazer blitze, só retém os automóveis estacionados em locais proibidos. A companhia guinchou, neste ano, 2.957 veículos - não fez comparativo porque no ano passado não dispunha de guinchos para fazer a remoção.
Mais caro
Quem teve o veículo apreendido neste ano deve pagar mais para resgatá-lo. O motivo é que, hoje, a maioria dos automóveis é levada para o pátio da CET, onde a diária e o transporte são mais caros do que no Detran. O pátio da CET é terceirizado, e a diária, de R$ 29,40, é cobrada desde o primeiro dia. No do Detran, a diária só vale a partir do quinto dia e custa R$ 17,44. Além disso, o carro levado para o pátio da CET paga R$ 375,00 pelo transporte. Para o do Detran, são R$ 174,35.
Fonte: Folha de S. Paulo, 16 de julho de 2009