Parking News

Diversos flanelinhas montam esquemas para oferecer vagas de estacionamento em áreas movimentadas no Rio de Janeiro. Em alguns flagrantes mostrados pelo Bom Dia Rio, os flanelinhas chegam a retirar carros que já estão estacionados para colocar novos veículos, desde que os motoristas paguem um pouco mais por esse serviço.
Em uma das imagens, aparece um guardador que é legalizado, mas ele se aproveita do espaço público para ganhar dinheiro. O valor fixado pela prefeitura é de R$ 2, mas ele cobra R$ 5. O guardador também oferece outro esquema: ele pede para que o motorista deixe a chave do carro com ele. O serviço ilegal é definido pelo Guarda Municipal.
"Tu deixa o carro na mão deles e eles ficam com teu carro. Quando entrar uma vaguinha, é que nem um valet, quando aparecer vaga, eles encaixam", explicou um guarda.
"Aí eles fazem coisa errada com seu carro, o guarda vai infracionar e quem paga a multa é o senhor", completou o outro agente da Guarda Municipal.
Outro guardador coloca o carro em uma vaga exclusiva do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Segundo ele, não tem problema. No entanto, tem problema sim. A multa por estacionamento irregular varia de R$ 53,20 a R$ 191,54. O motorista perde de três a sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
À noite, em locais de bares, restaurantes e boates, os estacionamentos oficiais deixam de existir. Um dos guardadores diz que a vaga não é mais da prefeitura. Eles cobram de R$ 5 até R$ 25. Um carro da Polícia Militar fica próximo aos veículos estacionados em vagas irregulares, mas nada é feito.
Posicionamentos
A Secretaria de Transportes do município do Rio informou que é responsável apenas pela venda dos tíquetes de estacionamento e pelo cadastro dos compradores. Segundo a secretaria, a fiscalização do serviço é responsabilidade da Polícia Militar.
Já a PM disse que reprime os guardadores de carros que extorquem dinheiro do motorista, mas que muitas vezes não consegue agir porque ninguém denuncia. A polícia alega que não pode deter e retirar alguém das ruas sem indícios ou provas.
Fonte: programa Bom Dia Rio (Rede Globo), 10 de outubro de 2012

Categoria: Geral


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