O segmento caiu para um novo patamar de vendas após o governo definir, há mais de um ano, a sobretaxa de 30 pontos percentuais do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) de carros de marcas sem produção local.
O novo regime automotivo flexibilizou as regras para as importações, e as empresas passaram a ter cotas para trazer um volume limitado de veículos sem o imposto extra. Contudo, a medida ainda não se refletiu em aumento de vendas, embora a Abeiva projete um crescimento de 16% até o fim do ano.
Em janeiro, as vendas da Kia cederam 12,5% em relação com igual período de 2012, totalizando 2.500 carros. Na mesma base de comparação, houve queda de 7,5%, nos emplacamentos de automóveis da BMW, para 700 unidades, e de 41,8% nas vendas da Chrysler, que somaram 32 carros no primeiro mês do ano.
Na contramão dessas marcas, a Audi vendeu 465 carros no mês passado, 26,7% a mais do que o volume de um ano antes, enquanto os emplacamentos da JAC Motors mostraram alta de 2,3%, para 1.500 unidades.
Fonte: Folha de S. Paulo, 20 de fevereiro de 2013