A comparação, entretanto, não animou motoristas da Avenida Raimundo Pereira de Magalhães, na zona norte - uma das vias que não aparecem no atual mapa da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). "O trânsito daqui é horrível e a gente sabe que ele não está nos índices das rádios. Mais do que medir o trânsito, eles (CET) precisam dar um jeito nesse congestionamento", disse a comerciante Patrícia Carmona. Embora a via fique a apenas três quilômetros da Ponte do Piqueri, o trajeto não é feito em menos de meia hora, conforme atestou o Estado.
O monitoramento da velocidade dos ônibus já é feito pela São Paulo Transporte (SPTrans), empresa municipal que gerencia a frota de coletivos da capital paulista. A medição, vale destacar, segue acompanhamento de aparelhos de GPS instalados nos coletivos. A velocidade média nos corredores exclusivos fica disponível para o usuário no site da empresa.
Esses números, entretanto, mostram velocidades baixíssimas. Segundo Tatto, a média do ano passado ficou em 12 km/h - equivalente a uma pessoa correndo. "Nosso número ideal é que a velocidade chegue a 25 km/h", diz o secretário, sem prometer que alcançará a meta ainda nesta gestão.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 25 de fevereiro de 2013