A partir destes parâmetros, o balanço identificou que houve no Rio Grande do Sul uma redução de 4,3% na acidentalidade em comparação com a frota e crescimento de 1,9% em relação à população. Como comparação, os últimos números dos demais estados da Região Sul, contabilizados em 2010, apontam 29,6 vítimas fatais por 100 mil habitantes em Santa Catarina e 32,9 no Paraná, enquanto no RS a proporção era de 20,5. Esse índice foi reduzido, nos últimos dois anos, em 6 pontos percentuais, caindo para 19,3%.
O perfil das vítimas não tem se alterado. A faixa etária de 18 a 39 anos concentrou 47% em 2011 e 46% em 2012. A participação feminina entre as vítimas fatais cresceu 2% no período, passando para 22% em um universo de condutores dominado pelo sexo masculino: 70% dos motoristas e 78% de representação nas vítimas fatais.
Entre as vítimas fatais, 25% são motociclistas, 27% motoristas, 19% passageiros e 19% pedestres. O tipo de acidente que gerou mais vítimas foi a colisão, confirmando a preocupação das autoridades com as ultrapassagens indevidas: 39% dos eventos fatais. Os atropelamentos aparecem em segundo lugar, com 22%, apresentando redução em relação a 2010, quando ficou em 25%.
Os dados apontaram um crescimento de 24,74% nas infrações por excesso de velocidade. Já a frota gaúcha aumentou o dobro em 2012 em relação ao número de condutores (8,2% e 4,1%, respectivamente). Na comparação com o crescimento populacional de 0,4% no estado no ano passado, a ampliação da frota é ainda mais consistente.
Noites de sábado
Os fins de semana, como esperado, concentraram 39% dos acidentes fatais, e um terço do total ocorreu à noite, entre as 18h e 23h59. O destaque negativo é o sábado à noite. Já nos dias úteis, o horário da tarde empatou com o noturno em acidentes fatais em 2012.
Fonte: portal G1, 22 de fevereiro de 2013