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Depois de mais um protesto de motoboys dia 21, o governo do Estado adiou novamente o início da fiscalização da lei que prevê uma série de medidas de segurança para a profissão - e ainda não deu novo prazo para que os motoboys irregulares passem a ser multados. A gestão Geraldo Alckmin prometeu para esta semana o anúncio de um cronograma para que os motoboys se adequem às novas regras.
Em reunião no dia 21, no Palácio dos Bandeirantes, zona sul da capital, com a participação do secretário estadual de Planejamento, Júlio Semeghini, e do coordenador do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-SP), Daniel Annenberg, ficou acertado que o governo criará um calendário para que os motofretistas do Estado se adaptem às normas do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), em vigência desde o dia 2.
Ou seja, há quase três semanas já é possível multar os motoboys que não tiverem feito curso obrigatório de 30 horas e instalado equipamentos de segurança na moto. Só que o governo paulista entendeu que o prazo para adaptação da categoria não foi suficiente e, por isso, decidiu postergar o começo da aplicação de multas. Por enquanto, 30 mil motociclistas de todo o Estado fizeram o curso, o que corresponde a só 6% do universo de 500 mil.
Kit regulamentação
O coordenador do Detran-SP disse que mais 20 mil vagas na rede Sest/Senat serão abertas para interessados em fazer o curso obrigatório. Além disso, o governo quer estimular mais prefeituras a regulamentar a lei federal. Hoje, só 17 das 645 cidades paulistas já definiram normas locais para os motoboys. A capital é uma delas.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 22 de fevereiro de 2013

Categoria: Geral


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