Segundo o professor de engenharia hidráulica da Escola Politécnica da USP José Rodolfo Martins, responsável pela pesquisa, o asfalto fica tão poroso quanto a areia da praia.
Com esse novo experimento, a universidade espera auxiliar a cidade a evitar novas enchentes, como a que ocorreu na última semana. O professor pretende criar um revestimento que retarde em 50% a velocidade com que as águas chegam aos rios e córregos da cidade.
O aumento da porosidade da cidade é essencial para reduzir o impacto das enchentes por duas razões, segundo o engenheiro Mario Thadeu Leme de Barros: eleva a absorção de água e reduz a criação de ilhas de calor, que potencializam as tempestades. Segundo ele, o asfalto poroso pode ser usado em grandes áreas impermeáveis, como estacionamentos.
Fonte: Folha Online, 13 de dezembro de 2009