O portal G1 destaca que a tecnologia existe e a produção também, mas a poluição de ônibus e caminhões no Brasil ainda é pesada. Pesquisa da Faculdade de Medicina da USP revela que em seis capitais ao menos 11 mil mortes, por ano, seriam evitadas se os motores que exportamos estivessem rodando aqui.
Eles deveriam estar se o Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores, o Proconve, não tivesse atrasado. Ficamos sem a nova geração de motores por causa de desentendimentos entre montadores e Petrobrás. Falta combustível de qualidade. "É preciso um combustível cada vez mais limpo, o que significa, no caso do diesel, com um teor de enxofre cada vez menor", afirma o gerente da Cetesb/SP, Wanderley Borsari.
O Brasil, que tenta ser um dos protagonistas da reunião do clima em Copenhague, está atrasado em relação ao México, China, Rússia e Coreia do Sul, países que já usam motores do tipo euro quatro enquanto estamos no euro três, aquele que polui 60% mais.
O atraso poderá ser tirado em 2012 quando devemos pular para o motor euro cinco. Para quem já vende o que é bom lá fora a torcida é que não fiquemos no atraso.
Fonte: portal G1, 10 de dezembro de 2009