Para a certificação, o Inmetro dividiu os modelos em oito categorias: subcompacto, compacto, médio, grande, esportivo, fora-de-estrada, comercial leve e comercial derivado de carro de passeio.
A avaliação atribui nota de A a E, do menor para o maior consumo, respectivamente. Ou seja, A é o veículo mais econômico e E o mais "gastão". Ao todo, foram testadas seis marcas, 35 modelos e 67 versões diferentes.
Em nota, o Inmetro informou que a adesão dos fabricantes e importadores de automóveis ao programa é voluntária e renovável a cada ano.
Os carros flex com nota máxima no ranking são o Fiat Mille Fire Economy 1.0, com 8,8 km/l de álcool (no ciclo urbano), o Honda Fit 1.4 manual com 7,6 km/l, Volkswagen Gol 1.0 e Polo BlueMotion, ambos com 7,4 km/l, e o Honda Civic 1.8 manual com 7,2 km/l. Já os modelos a gasolina mais bem posicionados são o Kia Picanto com a média de 12,4 km/l de gasolina e o Cerato, com 10,1 km/l.
Apesar de ter o veículo mais econômico do ranking, a Fiat é, entre as marcas avaliadas, a que possui o maior número de veículos entre os piores colocados. Palio (1.0 e 1.4), Idea (1.4 e 1.8), Siena (1.4 e 1.8), Stilo (1.8) e 500 ganharam nota E do Inmetro.
A Kia, que teve destaque com o Picanto e Cerato, recebeu nota mínima com o Carens. A Volkswagen também aparece entre os mais poluentes com o Jetta e o Passat.
De acordo com o Inmetro, estes valores são uma referência obtida com testes feitos em laboratórios, em condições comuns de uso, com ar condicionado e direção hidráulica ou elétrica.
Durante os testes, os carros ficam sobre uma espécie de esteira, na qual são simuladas diferentes condições de tráfego. Desta forma, os computadores registram os gastos de combustível. No entanto, o instituto alerta que o consumo percebido pelo motorista poderá variar para mais ou para menos, dependendo da forma como o motorista conduz o veículo.
Fonte: portal G1, 11 de dezembro de 2009