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Se você não escuta o apito de uma máquina de calibrar pneus há muito tempo, atenção: seu pneu pode estar esvaziado. Um pneu dura, em média, 60 mil km. Se a calibragem estiver errada, a vida útil pode ser de apenas 40 mil km. Além disso, o consumo de combustível aumenta em, ao menos, 10%, aponta reportagem do Bom Dia DF. A calibragem deve ser feita, de preferência, com o pneu ainda frio. Se a borracha estiver quente, a pressão pode variar de três a quatro libras.
Um estudo da Universidade de Brasília mostrou que, se um carro popular que utiliza, em média, 30 libras nos pneus rodar durante três anos com quatro libras a menos de pressão, o prejuízo pode ultrapassar os R$ 4 mil. E, quanto mais caro o veículo e o pneu, maior o prejuízo.
De acordo com especialistas, cerca de 70% dos carros rodam sem a pressão correta nos pneus. Isso significa que, no Distrito Federal, 850 mil veículos circulam com os pneus descalibrados. Essa desatenção resulta no desperdício de mais de 250 milhões de litros de combustível todos os anos. Prejuízo para o bolso do consumidor e, claro, para o meio ambiente.
Como cada carro tem uma pressão indicada, o ideal é ficar de olho no que o fabricante indica.
O estudo identificou ainda problemas nas bombas de calibragem. Os pesquisadores visitaram 15 postos na Asa Norte, Asa Sul e no SIA. Todos os calibradores estavam desregulados. Em nove deles, os resultados tiveram desvios fora do aceitável, que é de uma libra. A variação de uma das máquinas chegou a mais de cinco pontos. O problema é que não há nenhuma lei que obrigue a regulação dos equipamentos.
O Sindicato do Comércio de Combustíveis do DF informou que orienta a todos os donos de postos a fazerem a manutenção das máquinas de calibrar pneus. Segundo o Sinpetro, cada um deve buscar, com o fabricante, a adaptação dos equipamentos.
Fonte: programa Bom Dia DF (TV Globo), 26 de janeiro de 2011

Categoria: Geral


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