A ideia é uma reedição atualizada do Plano de Vias Expressas, tocado pelo então prefeito Figueiredo Ferraz nos anos 1970.
O principal ponto do projeto, que não prevê datas nem custos, é a consolidação de cinco anéis viários, formados por vias já existentes ou em projeto, que teriam gargalos e barreiras eliminados, além de um padrão (de pavimento, sinalização e fiscalização). O maior deles é o Rodoanel, que tem dois dos seus quatro trechos prontos e dois em fase de aprovação da licença ambiental. O menor é o anel do centro histórico.
Para tornar a via rápida, há previsão de eliminar cruzamentos (por meio de pontes, viadutos, passagens subterrâneas e outras intervenções), retirar ou reprogramar semáforos, criar faixas de tráfego e até proibir parar em parte dessas vias.
O plano também prevê dois eixos de circulação rápida. Um deles, norte-sul, iria da rodovia Fernão Dias até o trecho sul do Rodoanel, passando por avenidas como Interlagos e 23 de Maio. O outro iria da Régis Bittencourt, a oeste, até o futuro trecho leste do Rodoanel, passando pela Avenida Jacu-Pêssego.
Corredores
Também integram o plano a consolidação de dois corredores paralelos à marginal Tietê. Um deles ao norte, que iria da Anhanguera até a Vila Maria, próximo à via Dutra. O outro, ao sul, seria uma extensão da av. Marquês de São Vicente até a av. Aricanduva.
O objetivo principal, diz a CET, é reduzir os congestionamentos dos atuais 140 km, em média, para 90 km - a lentidão no trânsito provoca uma maior emissão de poluentes na atmosfera.
Segundo a prefeitura, parte das intervenções para os anéis e eixos viários está em fase de estudo ambiental, como os túneis da avenida Sena Madureira e da avenida Jornalista Roberto Marinho. Outras, como a criação de uma passagem subterrânea na rua Ribeiro de Lima (sob a avenida Tiradentes) e do Apoio Sul (via paralela à marginal Tietê), estão em fase de elaboração de projeto.
Fonte: Folha de S. Paulo, 31 de janeiro de 2011