O carro compartilhado é uma mistura de táxi e carro de aluguel. O interessado faz um cadastro na empresa (por enquanto, só há uma na cidade), assina uma mensalidade, recebe um cartão e já pode usar os veículos - basta reservá-los por telefone ou internet.
Os modelos disponíveis variam do Smart ao Civic e estão em estacionamentos 24 horas de Pinheiros, Moema, Vilas Olímpia e Mariana, Consolação e Liberdade. Além da assinatura obrigatória, o usuário paga o valor correspondente ao aluguel do carro, cobrado por hora, e a quilometragem rodada. Preços variam conforme o modelo escolhido e o combustível fica por conta da empresa, ao contrário de quando se aluga um veículo.
Entre os benefícios, Suelen cita o lado financeiro. "O custo é muito alto para manter um veículo próprio." Moradora de Taubaté, no Interior, a analista passa a semana na capital. "Costumava alugar, mas o preço e a facilidade de compartilhar me atraíram."
Salvagni vendeu o carro e passou a usar os compartilhados - que têm despesas de franquia em caso de acidentes. "Tinha dois carros e hoje tenho um que fica à disposição da minha mulher. Evito gastos e uso só o período necessário."
Para usar um dos 13 veículos compartilhados, o usuário precisa assinar um plano, mensal ou anual, com valores entre R$ 15 e R$ 45 - o preço dependerá de quantas vezes o carro for usado. Não é possível retirá-lo em um ponto e devolvê-lo em outro - uma desvantagem citada pelos adeptos do serviço.
Fonte: Jornal da Tarde, 31 de janeiro de 2011