Parking News

Virou quase uma epidemia em São Paulo. Nos últimos anos, boa parte dos bares e restaurantes passou a oferecer a seus clientes um serviço de valet para estacionar seus carros. Poucos são os estabelecimentos que não cobram por isso, de uma maneira ou de outra. Quase sempre é preciso pagar, e caro, pelo serviço. Apesar disso, muita gente nem pensa duas vezes antes de entregar o veículo nas mãos do manobrista. Afinal, não é apenas uma simples mordomia. Numa cidade como São Paulo, às vezes é uma tarefa para lá de ingrata achar uma vaga na rua. E, para piorar, há o risco de que o carro seja levado por bandidos.
O valet resolveria esses dois problemas. Só que não é bem assim. Na semana passada, o Vigilante Agora avaliou nove valets na capital.
Descobriu que só dois deles cumpriam suas obrigações. Primeiro, é raro que seja preenchido, na frente do cliente, um talão oficial da prefeitura.
A medida é obrigatória desde 2011, para impedir serviços clandestinos. Se fosse só esse o problema, até que não seria uma situação tão ruim. Mas a coisa é bem pior.
Por exemplo, a reportagem, em 20 minutos, viu três carros sendo estacionados na rua. Isso significa que o carro não está tão protegido quanto o motorista pensa. E que o valet está ilegal, pois a lei manda o veículo ser estacionado em local cercado.
Como se isso não bastasse, a reportagem flagrou um carro estacionado diante de uma guia rebaixada. Ou seja, poderia ser multado. A prefeitura precisa fiscalizar melhor esse serviço. Quem paga pelo valet quer tranquilidade, não dor de cabeça, nem ser enganado.
Fonte: jornal Agora São Paulo, 27 de fevereiro de 2013

Categoria: Mercado


Outras matérias da edição

Pole position em má educação (03/03/2013)

Dize como andas no trânsito que te direi quem és. Na cidade onde o menor intervalo de tempo é calculado entre a abertura do sinal e a buzina do carro atrás, o mau comportamento impera. No Rio, especia (...)


Seja um associado Sindepark