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A frota de automóveis no Estado do Pará será quase o triplo da atual até 2022, segundo levantamento feito pelo Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran/PA). Atualmente existem no Pará 461.328 automóveis e, em 2022, o número chegará a mais de um milhão. Somente em Belém, em 2020, haverá um total de 343.567 automóveis, ou seja, uma média de 25 veículos automotores para cada cem habitantes da cidade. Os dados da pesquisa revelam também que o número de motocicletas ultrapassará o crescimento de automóveis e chegará em 2020 a um total de 3.202.877, em todo o estado. As informações são do portal G1.
Para chegar a estes resultados, a pesquisa feita pelo Detran sobre a evolução da frota levou em consideração as seguintes variáveis: veículos novos (primeiro emplacamento), veículos de outras unidades federativas que mudaram sua jurisdição para o Pará e veículos do Pará que mudaram jurisdição para outro estado.
Segundo o estudo, o crescimento de veículos (motos e automóveis) em Belém é de 44 mil novos veículos por ano e 3.670 ao mês. O coordenador de planejamento do Detran, Carlos Valente, atribui esse crescimento a três principais indicadores: à vontade de ter veículo próprio, ao interesse do governo federal no comércio de automóveis e à facilidade de adquirir um veículo devido às condições de financiamento, principalmente em relação à motocicleta.
"Hoje em dia, o cidadão que depende de quatro ônibus para se deslocar para o trabalho percebe que consegue gastar, ao final do mês, o mesmo valor em um financiamento de uma moto", explicou.
A pesquisa comprovou ainda que, desde 2009, quando foi sancionada a lei que regulamenta a profissão de mototaxista, o número de motocicletas aumentou consideravelmente. Em 2010, eram 77.386 motos e, em 2013, o número saltou para 102.410 motos. Esta evolução se repete no interior do Pará. No município de Marabá, por exemplo, a frota de motos era de 33.222 no ano de 2010. Hoje, três anos depois, o número quase triplicou e a frota passou para 167.331.
Soluções
Para acompanhar este crescimento é necessário que medidas urgentes sejam implantadas na capital e no interior. Valente enfatizou que os projetos como Ação Metrópole e o BRT (Bus Rapid Transit ou sistema de trânsito rápido de ônibus) irão contribuir para desafogar o trânsito.
"Porém, outras medidas precisam ser implantadas, como a construção de vias exclusivas para motociclistas, além de espaços adequados para ciclistas", completou o coordenador.
Fonte: portal G1, 4 de março de 2013

Categoria: Geral


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