Parking News

Nissan conclui ciclo de teste de carro a célula de combustível com etanol

aplicativotransito-468

Desde o ano passado a Nissan testa localmente tecnologia de propulsão alternativa que cai como uma luva para o Brasil: um veículo a Célula de Combustível por Óxido Sólido (SOFC), a e-Bio. Na prática, é um veículo que utiliza etanol para produzir a eletricidade que serve de combustível para o veículo. “É uma tecnologia com ciclo de carbono neutro, que emite apenas H2O e CO2, mas que é compensado com o plantio da cana-de-açúcar para fazer o etanol”, esclarece Ricardo Abe, gerente de engenharia da montadora para o País. O primeiro ciclo local de testes com o modelo foi concluído. Agora o desenvolvimento deve seguir em curso na matriz da companhia no Japão.

Os veículos eram versões adaptadas do utilitário elétrico NV200 produzido na Espanha e equipado com o mesmo trem de força do Leaf, com motor de 107 cv. Neste caso, no entanto, foi adicionada a célula de combustível que gera eletricidade, sistema que pesa cerca de 250 quilos e ocupou boa parte do furgão. “O tamanho é o maior desafio, algo que precisa ser desenvolvido para ficar menor. É ainda inviável para um automóvel”, reconhece o executivo, estimando que a tecnologia vai amadurecer apenas depois de 2020. Assim, só na próxima década a Nissan poderá estudar a produção comercial da tecnologia.

O conjunto do veículo foi importado e montado no Brasil. O desenvolvimento da tecnologia aconteceu no Japão. Enquanto isso, o papel dos engenheiros brasileiros foi checar a viabilidade da solução para o mercado local. Em cerca de 3 mil quilômetros rodados nos testes, a empresa garante que já foi possível entender que a solução é promissora. “É bem mais barato do que a célula de hidrogênio porque dispensa a inclusão de um tanque de materiais nobres, como a platina”, diz. Outro ponto importante, destaca Abe, é que, pelo menos no Brasil, a infraestrutura de recarga de etanol já está estabelecida. Por causa disso, a solução é tão interessante para o mercado local. “A tecnologia também tem bom potencial nos Estados Unidos e na Ásia, regiões que usam etanol”, conta. O veículo promete autonomia superior a600 quilômetroscom um tanque de30 litrosdo biocombustível. Segundo o gerente, o custo por quilômetro rodado é bastante atrativo: de apenas R$ 0,10. O valor seria inferior ao de um carro a gasolina, que custa cerca de R$ 0,30/km, e apenas um pouco acima do de um carro elétrico plug in, que tem valor estimado em R$ 0,09/km.

Fonte: revista Automotive Business, 09/05/2017

Categoria: Geral


Outras matérias da edição

Zona azul (Sorocaba/SP)

Cerca de dois mil motoristas foram multados pela falta de uso de cartões que dão direito ao estacionamento em vagas da Zona Azul, no Centro de Sorocaba, ao longo dos 40 dias de implantação do sistema, (...)

Ampliação de Área Azul segue parada (Limeira/SP)

O governo Mário Botion (PSD) culpou a crise do transporte coletivo para não ter dado prosseguimento à ampliação da Área Azul em Limeira. O projeto de ampliação da área de cobertura do estacionamento r (...)

CET regulamenta regra de estacionamento de idosos

Motoristas que pararem seus carros irregularmente nas vagas para idosos ou deficientes em estacionamentos privados, como os de shoppings, lojas, hospitais e supermercados, poderão ser multados por age (...)

Compartilhamento de carros

A Uber foi criada em 2009 sem grandes pretensões. A ideia era só oferecer uma solução de transporte rápido na época em que chamar um táxi poderia acarretar espera de 30 minutos. Anos depois, além de s (...)


Seja um associado Sindepark