Motoristas de Apucarana (Centro-Norte) que cometerem irregularidades no sistema de estacionamento rotativo pago (Zona Azul) podem ser autuados e até pagar multa. A medida começou dia 4, após um mês de trabalho de orientação junto aos condutores, realizado pela equipe do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan).
A partir do recebimento da notificação – “Aviso de Irregularidade –, a pessoa deverá ir até o prédio da prefeitura para gerar uma guia de pagamento, que poderá ser quitada na Caixa Econômica Federal, lotéricas ou via internet. “Disponibilizamos um guichê com servidores capacitados especialmente para gerar esta guia. O prazo para regularização é de oito dias a partir da data da notificação”, informa o superintendente de Trânsito, Transporte e Segurança do Idepplan, Carlos Mendes. O valor da notificação é de R$ 8. “A partir do pagamento, acontecerá a baixa em nosso sistema e a pessoa fica livre de uma multa por estacionamento irregular”, detalha Mendes.
Além de infração do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), caso não haja quitação da notificação o condutor ficará sujeita a multa e perda de pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). O sistema rotativo pago em Apucarana, até o final de 2016, era gerenciado por uma empresa terceirizada.
Em2017 aprefeitura assumiu o serviço, que voltou a funcionar em 3 de abril.
À exceção dos domingos e feriados, o estacionamento na Zona Azul funciona de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas, e aos sábados, das 8 às 13 horas. Em épocas especiais, de programas promocionais ou em datas comemorativas, o horário é ampliado de acordo o funcionamento do comércio. O cartão de meia hora custa R$ 0,80 e o de uma hora a R$ 1,60.
O tempo máximo de permanência é de duas horas. O estacionamento rotativo funciona há dez anos no município. Atualmente oferecendo entre 800 e 900 vagas, a ideia é de que, com o controle total do sistema após a contratação dos agentes, previsto para o segundo semestre, sejam disponibilizadas mais dois mil lugares para veículos.
Fonte: Folha de Londrina - Londrina - 04/05/2017