Parking News

O prefeito Fernando Haddad encaminhou dia 9 à Câmara Municipal projeto de lei que permite a construção de estacionamentos públicos por meio de parcerias com empresas privadas. Se o texto for aprovado, a Prefeitura poderá colocar em prática a Parceria Público-Privada (PPP) que viabilizará a construção das garagens subterrâneas sob o Mercado Municipal, a Rua 25 de Março e a Praça Roosevelt, no centro, destaca O Estado.
É o primeiro gesto da Prefeitura, desde o começo da atual gestão, voltado a melhorar as condições de circulação especificamente dos motoristas - todas as ações de transporte, até agora, foram pensadas para o transporte coletivo, como a adoção de faixas exclusivas para o trânsito de ônibus e o começo do cadastramento do bilhete único mensal.
A proposta apresentada por Haddad prevê a criação de 1,3 mil vagas de estacionamento na região central da cidade, uma das mais valorizadas para o turismo e que carece de vagas de estacionamento. O plano já havia sido apresentado pela Secretaria Municipal de Transportes no começo do mês passado.
O projeto concede a gestão e o faturamento dos estacionamentos à iniciativa privada. Em contrapartida, as empresas terão de arcar com os custos de construir essas garagens, todas subterrâneas e com pelo menos dois níveis de subsolo. Os locais planejados para as garagens são terrenos públicos, o que torna mais barato o projeto. A previsão - confirmada no texto enviado pelo prefeito à Câmara - é de que as empresas possam explorar as garagens por 30 anos.
O texto do projeto de lei é genérico e não cita os projetos já divulgados. Por isso, servirá para autorizar também estacionamentos em outros terrenos, que ainda não têm projeto finalizado. O documento assegura que qualquer benfeitoria feita pelas empresas vencedoras do processo de licitação voltará a ser propriedade da Prefeitura quando o contrato de concessão chegar ao fim.
A expectativa é de que os preços dos estacionamentos sejam salgados. Para estacionar por duas horas no Mercadão, o motorista terá de desembolsar pelo menos R$ 46,30 por um período de três horas.
O projeto apresentado pelo Executivo ainda não tem data para ser votado pela Câmara Municipal. Ele deve ser encaminhado à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e há chances de que seja colocado na pauta de votações esta semana.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 11 de maio de 2013

Categoria: Mercado


Outras matérias da edição

Ciclistas pedalam no asfalto sem lei (08/05/2013)

São Paulo não multa ciclistas que descumprem as regras de trânsito. Estimativas apontam que 1,2 milhão de pessoas fazem ao menos uma viagem de bicicleta semanalmente na cidade. Para ativistas do setor (...)


Seja um associado Sindepark