Em outras palavras, o chip em formato de tag que o motorista cola no para-brisa para passar direto pelas cabines de pedágio - e escapar da fila - agora é vendido por outros fornecedores. Com preços e esquemas de pagamento variados.
Comprar a primeira tag, por exemplo. A Conectcar cobra entre R$ 20 e R$ 30 e a Auto Expresso, R$ 30. Na Sem Parar, custa R$ 69,56 no pacote clássico, em que a mensalidade é de R$ 12,40, debitados na conta corrente ou no cartão de crédito. Sem taxa de adesão, a mensalidade sobe para R$ 16,43.
Um sinal de que a concorrência já beneficia o consumidor: dia 10, o site da Sem Parar anunciava um desconto de 40% no valor da adesão no plano pós-pago clássico - estava saindo por R$ 41,74. No pacote sem taxa de adesão, mas com mensalidade mais alta, novos clientes ganhavam ingressos de cinema. A Sem Parar tem 3,9 milhões dos pouco mais de 4 milhões de clientes de pagamentos eletrônicos de pedágio no País.
Antes ou depois
A Conectcar atua com sistema pré-pago - é preciso ir até um posto da marca Ipiranga para colocar créditos (que expiram depois de 120 dias da recarga) na tag. E ficar de olho no saldo, sob pena de a cancela não abrir.
No caso das tags pré-pagas da Auto Expresso, a recarga é automática quando o saldo atinge um valor mínimo, programada para ser debitada na conta-corrente ou cartão de crédito - o que significa que não há a escolha de não recarregar o chip. Créditos não expiram. A empresa vende também tags pós-pagas, com mensalidade de R$ 6.
A Sem Parar tem opção de plano pré-pago para chips que funcionam apenas em rodovias paulistas.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 14 de maio de 2013