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O maior susto que o manobrista André levou em seus 30 anos de vida foi há dez dias, quando se deparou com seis homens usando máscaras cirúrgicas no estacionamento em que trabalha, em Santa Cecília (centro). Em princípio, não sabia se eram médicos ou amigos vestidos para uma festa à fantasia. Só teve certeza do assalto quando dois deles sacaram seus revólveres. Ao todo, os ladrões levaram quase R$ 100 em dinheiro e cinco carros de clientes.
A reportagem da Folha de S. Paulo percorreu 20 estacionamentos de Santa Cecília, Higienópolis, Barra Funda e Campos Elíseos. Sete já foram assaltados neste ano. Um deles, três vezes.
Os casos que mais chamaram a atenção dos proprietários foram os de assaltantes que se misturam à multidão. Um estacionamento próximo a uma boate e outro do lado de uma faculdade foram vítimas desse tipo de roubo.
O ladrão aproveita a intensa movimentação de pessoas e, discretamente, mostra a arma e manda que o dinheiro seja entregue. Para fugir, sai caminhando em meio às pessoas que estão nas calçadas.
O problema, segundo os proprietários e funcionários, é que faltam policiais nas ruas. Mas, para a Polícia Militar, só o policiamento preventivo não basta.
"Precisamos da ajuda dos donos. Estamos nos reunindo e pedindo que eles reforcem sua segurança também", disse o comandante da PM na região central, o coronel Renato Cerqueira.
Só dois dos 20 estacionamentos visitados tinham câmeras. Quatro deles tinham cofres e todos funcionam com apenas um trabalhador à noite. São detalhes que, segundo a PM, facilitam a ação dos criminosos.
Fonte: Folha de S. Paulo, 14 de maio de 2011

Categoria: Geral


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