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Para fugir das restrições para caminhões, muitos empresários do setor de transporte de cargas estão adotando uma artimanha que ficou conhecida no início do rodízio municipal de automóveis, em 1997. Naquela ocasião, muitas famílias compraram mais um carro para usar nos dias em que a circulação do primeiro era proibida. De uma forma adaptada, as empresas estão adotando agora o "segundo caminhão", relata o jornal Estado de S. Paulo.
Dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) mostram que, no mês passado, foram emplacados 856 caminhões na cidade, número inferior aos 908 de junho, mas superior a todos os outros meses deste ano. Hoje, a frota de caminhões na cidade é de 163.523. O presidente da Associação Nacional de Transporte de Cargas e Logística (NTC & Logística), Flávio Benatti, diz que muitas empresas estão investindo no aumento da frota para substituir os veículos que terão de ficar fora de operação por causa do rodízio de caminhões. "As empresas têm contratos para cumprir e não podem reduzir o ritmo de entregas porque alguns veículos não podem rodar. O investimento em frota é simplesmente uma adequação às regras", diz Benatti.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 28 de agosto de 2008

Categoria: Geral


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