As mudanças vinham sendo estudadas por um grupo de trabalho composto por especialistas em trânsito e peritos da Polícia Federal (PF), mas foram aceleradas depois que o Ministério Público de São Paulo e a Polícia Rodoviária Federal desarticularam, em março, a máfia das carteiras de habilitação. As investigações mostraram que uma das formas de burlar a fiscalização era moldar impressões digitais em placas de silicone e utilizá-las na emissão de dezenas de CNHs.
Embora haja consenso de que a tecnologia "rolada" é mais segura, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) ainda não conseguiu solucionar um problema antigo: a conferência das digitais. Uma das alternativas discutidas pelo grupo de trabalho seria incorporar as impressões digitais dos condutores aos bancos de dados dos departamentos estaduais de identificação, responsáveis pela emissão dos RGs.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 28 de agosto de 2008