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Entre os caminhoneiros que circulam no Terminal de Cargas Fernão Dias, em São Paulo, três opções são adotadas para se adaptar ao rodízio: dormem na estrada, utilizam rotas de fuga por bairros periféricos da capital, ou recusam o trabalho do dia, para evitar multas. "Ficamos à deriva. Se recebo um trabalho de manhã, no dia do rodízio, não tem jeito de aceitar. Quando a entrega vem no meio da tarde, mesma coisa: se aceitar, com certeza fico na estrada na hora do rodízio", disse o autônomo Wilson Roberto de Oliveira à reportagem de O Estado de S. Paulo.
A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) estima em 30% a queda no movimento de autônomos no Terminal após as restrições - de cerca de 600 por dia, para pouco mais de 400. "Mas resta se adaptar. O setor empresarial do Interior do Estado já organizou seus fretes para fugir do horário do rodízio", disse o presidente da entidade, José da Fonseca Lopes.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 28 de agosto de 2008

Categoria: Geral


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