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A CET diz que a piora do trânsito de São Paulo se deve, em grande parte, "à evolução da frota veicular registrada - que cresce a cada ano - e ao consequente aumento do índice de motorização do paulistano". Segundo a empresa, a frota cresceu 35% de 2005 para 2011, chegando a 7,1 milhões de veículos - índice de 63,4 para cada 100 habitantes. Questionada sobre as metas da obra da nova marginal, a empresa não respondeu diretamente. Disse, em nota, que prioriza "estudos de impacto viário para, na sequência, definir o que será feito de engenharia ou alteração no trânsito".
Ao custo de quase R$ 2 bilhões, a nova marginal foi feita por meio de convênio entre o Estado, na gestão José Serra, e a prefeitura de Gilberto Kassab.
A Dersa, estatal que gerenciou a obra, disse ter cumprido todas as obrigações assumidas e que, com a nova marginal entregue, a gestão do trânsito no local passou à CET.
A via tem problemas de manutenção. Sobre isso, a prefeitura informou que faz vistorias rotineiras e que está adotando novas medidas para melhorar os serviços, como na operação tapa-buraco.
Pendências
A nova marginal até hoje não tem licença ambiental de operação porque várias das compensações ambientais não foram cumpridas.
Há uma negociação entre a Dersa e a Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente, responsável pela emissão do documento, para que a novela termine.
A estatal deverá construir um dique ao lado do rio Tietê, na zona leste, para evitar enchentes na área em troca da obtenção da licença. O processo é acompanhado pelo Ministério Público. Outro ponto que não saiu do papel foi o projeto da central de monitoramento, que previa a instalação de semáforos inteligentes nos acessos, câmeras, painéis eletrônicos, sensores de altura e de alagamentos, além de mais radares.
A Dersa diz que o projeto foi abandonado porque "não houve entendimento entre o Estado e a prefeitura para sua implantação".
Fonte: Folha de S. Paulo, 24 de março de 2013

Categoria: Geral


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