Entidades, no entanto, criticam a medida. O presidente da Comissão de Direitos do Consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MS), Francisco Luis Nanci Fluminhan, disse que a medida fere o "direito de igualdade perante a Constituição Federal" e que as "empresas têm todo o direito de adotar segurança, mas não de ferir o direito do cidadão".
O coordenador geral do Fórum Sindical dos Trabalhadores de Mato Grosso do Sul (FST-MS), José Lucas da Silva, disse que o fim do pagamento em dinheiro "vai provocar um caos na cidade".
"Esse assunto é muito sério. Não dá para ficar parado esperando o que vai acontecer. Nem todos os moradores da cidade, que utilizam mesmo de vez em quando esse meio de locomoção, terão condições de adquirir cartões magnéticos", disse Silva por meio de sua assessoria de imprensa.
O comerciário Adelson Vieira Gonçalves recebe cartão de passagem no trabalho, mas acha que a medida é pouco para combater a insegurança.
"Já ouvi notícias dizendo que os ladrões atacam os motoristas e também os passageiros. Creio que o certo seria aumentar o efetivo policial, não penalizar os passageiros."
Fonte: UOL Notícias, 26 de agosto de 2011