Com os parquímetros, a Prefeitura de São Paulo pretende resolver dois problemas: os flanelinhas e a distribuição dos talões. O secretário municipal de Transportes, Alexandre de Moraes, chegou a mencionar a possibilidade de São Paulo adotar um sistema ultramoderno. Sensores instalados nas vagas monitorariam o tempo de estacionamento do veículo e autuariam automaticamente, ao fim do prazo. "Isso vai liberar os marronzinhos para fiscalizar o trânsito", afirma o secretário.
Mas, segundo a Associação Brasileira das Administradoras de Estacionamentos Rotativos, não há informações de que essa experiência, com sensores, tenha sido adotada em alguma cidade do mundo. "São ideias incipientes, parecem geniais, mas ainda não foram implementadas", afirmou o presidente da entidade, Adelcio Antonini, sócio da empresa Estapar. Ele acredita que essa tecnologia se torne mais palpável com a instalação dos chips nos veículos, medida que ainda está sendo estudada pelo governo federal.
O mais próximo do que o secretário anunciou para São Paulo está em funcionamento na Espanha. No país, um sensor emite uma mensagem ao fiscal avisando que o prazo de determinado veículo acabou.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 20 de agosto de 2009