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Parar o carro em estacionamentos na área central de Ribeirão Preto está mais caro que nos shopping centers: o valor cobrado chega a R$ 5, por hora ou fração - aquela parada rápida, que às vezes não chega a 20 minutos. Pelo mesmo valor, o motorista pode deixar o veículo estacionado por um período de quatro horas nos dois shoppings em que o estacionamento é cobrado na cidade, mas a comparação é válida, também, para centros de compras instalados em outras localidades, maiores que Ribeirão Preto, e que cobram valores inferiores, destaca a Folha de S. Paulo.
No Ribeirão Shopping, o valor é de R$ 3,50 para três horas, enquanto no Santa Úrsula paga-se R$ 3 por duas horas; nos dois casos, a hora adicional é R$ 1.
Já nos estacionamentos do centro, cada hora adicional custa em média R$ 4.
O centro de Ribeirão Preto tem, segundo levantamento da Acirp (Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto) produzido em dezembro, 7.750 vagas rotativas nos estacionamentos particulares instalados na área.
O volume supera em quase seis vezes as 1.314 vagas disponíveis em Área Azul na região central, de acordo com a Transerp (Empresa de Trânsito e Transporte Urbano de Ribeirão Preto).
Se somadas às outras estimadas mil vagas existentes nas ruas da região central - de graça -, ainda assim os estacionamentos privados têm o triplo de vagas.
"É muito caro. Eu prefiro procurar vaga na rua antes de parar em estacionamentos", afirmou a professora Mariza Santos Moura.
De acordo com Edna Pizzo, dona de um estacionamento há quatro anos, o preço cobrado tem relação direta com o aluguel dos terrenos, cujo valor mínimo é de cerca de R$ 5.000 mensais.
"Para pagar o aluguel, trabalhamos "de graça" por dez dias", afirmou a empresária.
Os preços no centro são mais altos até que nas vagas VIP nos shoppings de Ribeirão, que cobram R$ 9 por um período de duas horas.
Como comparação, no Parque Dom Pedro Shopping, em Campinas, o valor é de R$ 4 por 12 horas. Já no Shopping Eldorado, na capital paulista, são cobrados R$ 9 por um período de quatro horas.
Tabela
De acordo com Marcelo Gait, presidente do SINDEPARK (Sindicato das Empresas de Garagens e Estacionamentos do Estado de São Paulo), os preços cobrados em Ribeirão Preto estão em conformidade com os valores praticados em municípios do mesmo porte.
"Eu prefiro deixar o carro na rua, mas dependendo do horário é impossível encontrar vaga", afirmou o representante comercial Abílio Rocha Rosa.
Há quatro anos, a Acirp criou o Pare Fácil, cujo projeto passa por reformulação.
O objetivo é fazer um convênio com estabelecimentos, que prevê uma tarifa reduzida de estacionamentos para usuários que comprem nas lojas do comércio central gerenciadas pela Acirp.
Fonte: Folha de S. Paulo, 15 de abril de 2012

Categoria: Fique por Dentro


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