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Hoje, 17 milhões de bicicletas e motos elétricas circulam mundo afora. Em 2017, serão 138 milhões. Os dados levantados pelo instituto americano de pesquisa ambiental Pike Research mostram como esses veículos ganham importância em um planeta carente de transportes limpos. Mas a tecnologia patina no Brasil, ressalta a Folha.
A legislação é um dos entraves. O Contran (Conselho Nacional de Trânsito) classifica as bikes elétricas como ciclomotores (motos a gasolina com motor de até 50 cm³).
Tais veículos devem ser licenciados, e o condutor precisa ter mais de 18 anos e possuir ACC (Autorização para Conduzir Ciclomotor). As exigências para obter o documento são as mesmas de qualquer tipo de carteira de habilitação, incluindo os cursos práticos e teóricos.
Poluição zero
Na Europa, bicicletas elétricas são isentas de documentação. A velocidade é limitada a 25 km/h.
"Motos elétricas não emitem poluentes, mas, no Brasil, pagam IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) mais alto do que motos pequenas a gasolina", diz Claudio Rosa, presidente da CR Zongshen, empresa chinesa que controla a Kasinski.
No próximo mês, a marca começa a vender a primeira moto elétrica nacional. O quadro e os pneus serão produzidos aqui, mas o sistema elétrico virá da China.
Bikes e motos elétricas custam de R$ 3.000 a R$ 5.000. Trocar a bateria sai, em média, por R$ 1.500. São valores elevados se comparados aos gastos com motos de pequeno porte a gasolina.
A empresa EvoluBike importa três bicicletas elétricas chinesas. "O brasileiro está cansado do trânsito e com pouco tempo para lazer e exercícios. A bicicleta elétrica atende a essas duas necessidades", opina Rogério Rovito, diretor comercial da EvoluBike.
Fonte: Folha de S. Paulo, 22 de abril de 2012

Categoria: Geral


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