Parking News

Sem sombra de dúvida alguns acessórios valorizam o automóvel. Outros, não chegam a acrescentar uma valorização financeira, mas sim uma melhora no visual, algo que dá o toque final em um belo carro. E nesse aspecto as rodas fazem toda a diferença. Porém, o mais comum é o motorista fazer a substituição do modelo original por outro no mercado paralelo, geralmente mais "sofisticado", ou apenas mais bonito, constata o G1.
Acontece que nem sempre o mercado oferece o produto adequado ao seu veículo, por isso, entender um pouco mais sobre esse equipamento é importante antes de fazer qualquer alteração, mesmo que seja a troca de uma versão simples, feita de ferro, por exemplo, por um modelo de liga leve da mesma linha do seu veículo.
A primeira parte a ser analisada é a furação da roda, ou seja, a quantidade de porcas ou parafusos que são necessários para fixar a roda. Ela pode ter quatro, cinco, seis furos ou outra especificação conforme a aplicação. Tecnicamente isso é chamado por PCD, em outras palavras, a distância entre os furos de fixação e a quantidade deles que a roda possui. Para dar um exemplo dessa medida, cada marca conta com um valor de referência diferente, assim, a roda de um Volkswagen não cabe em um Ford.
Na sequência da análise vem o off set, que nada mais é do que a distância entre a posição em que fica a base da roda, que faz o assentamento dela, comparada ao meio do aro. Essa informação é importante, pois a instalação de uma roda com o off set adequado mantém a boa dirigibilidade, além de evitar desgaste prematuro dos componentes da suspensão e dos pneus.
O off set com valor negativo indica que a superfície de assentamento da roda está mais próxima do lado interno da roda, em outras palavras, a parte externa da roda tende a avançar aos pára-lamas e o aro externo da roda fica mais aparente.
Já o off set positivo significa que a base da roda está mais próxima ao lado externo. Assim, o lado externo do aro não passa o pára-lama e o aro fica com aparência de fino. Esse modelo é mais utilizado em veículos de passeio. De qualquer forma todo tipo de roda conta um valor de off set, mesmo que esse valor seja zero.
Um detalhe faz muitos motoristas cometerem erros quando o assunto é roda. Trata-se do parafuso, ou porca. Eles podem ser de dois tipos. Um é o modelo cônico, que apresenta o assentamento similar a um funil. O outro é o esférico, que apresenta o assentamento similar a uma circunferência. Desse modo, cada especificação é para uma aplicação distinta, por isso, nunca tente colocar um parafuso ou porca com assentamento cônico no furo com assentamento esférico, ou a situação oposta, pois eles não são compatíveis. Lembre-se de limpar e inspecionar as roscas das porcas e parafusos antes de fazer o aperto das rodas.
Nunca force o aperto de parafuso e, no momento de fazer o aperto, faça conforme as instruções do manual do proprietário do carro, que indica a maneira mais adequada e segura de fazer esse serviço. Uma boa dica é segurar a roda enquanto os parafusos são apertados. Para sua segurança, o aperto dos parafusos ou porcas deve ser em forma de cruz ou em seqüência de estrela. Pode parecer uma informação sem fundamento, mas a ordem correta de aperto garante a tranquilidade dos ocupantes.
Além disso, é imprescindível fazer uma verificação alguns quilômetros após o aperto a fim de observar se não ocorreu algum afrouxamento. É importante também não utilizar graxa ou lubrificante nas porcas e parafusos, uma vez que o uso dessas substâncias pode fazer com que elas se soltem com a vibração do veículo. Nunca deixe um parafuso ou porca a menos que o especificado, é um risco tremendo.
Se a ideia é colocar um modelo de liga leve, veja algumas das principais vantagens em relação às rodas de aço. A primeira é o peso reduzido, o que se converte em menos consumo de combustível. Com o peso inferior ocorre menor desgaste dos componentes da suspensão e também do sistema de freios. Outra vantagem é a absorção de impactos.
Alguns cuidados a serem tomados pelos motoristas para manter as rodas do automóvel sempre em ordem são o balanceamento e alinhamento de suspensão. O balanceamento deve ser realizado sempre que se perceber alguma trepidação no volante ou dentro dos limites de quilometragem estabelecidos pelo fabricante do veículo.
Vale ressaltar que antes de substituir as rodas é importante pensar no conjunto formado por roda e pneu. Desse modo é bom ficar atento ao índice de carga, que não deve ser inferior ao modelo original. O limite para suportar velocidade também não deve ser desprezado.
Contudo ainda assim é possível trocar o conjunto de roda e pneu, mas o diâmetro externo deve ser mantido ou no máximo sofrer variação de até 3%, tanto para mais ou para menos. Em outras palavras, se for alterar a roda por um modelo de aro maior, deve-se fazer uma redução na altura do pneu. Uma boa regra utilizada é a seguinte: para aumentar uma polegada do aro deve-se reduzir 10 milímetros na altura do flanco e aumentar 10 milímetros na largura da seção. Por exemplo, um pneu com medidas de 175/70 R13 equivale a um modelo com medidas de 185/60 R14.
Fonte: portal G1, 15 de novembro de 2009

Categoria: Geral


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