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A cidade de São Paulo deve fechar março com uma frota superior a 7 milhões de veículos. Isso porque, segundo o Departamento Estadual de Trânsito (Detran), a frota avança em média mil unidades por dia e o último balanço, de fevereiro, aponta 6.993.989 veículos na capital, dos quais 73% são carros de passeio. Fundador e primeiro presidente da Companhia de Engenharia de Tráfego, o engenheiro Roberto Scaringella afirma que a frota continuará crescendo, principalmente porque comprar uma moto, por exemplo, é mais barato que andar de ônibus. Segundo o portal G1, ele defende a instituição do pedágio urbano, embora reconheça que a solução assuste políticos.
"Não há engenharia de tráfego que consiga colocar em uma vaga, ao mesmo tempo, dois carros. Portanto, a cidade vai ter que se administrar um bem público que é o espaço viário, cada vez mais escasso. Vamos ter de adotar medidas cada vez mais restritivas. Porque temos o conteúdo (frota) crescendo e o continente (cidade) não crescendo", diz Scaringella.
"Acho que a situação de hoje é socialmente injusta porque o cidadão que não tem carro está sofrendo com o congestionamento criado por quem tem carro. Há 30, 40 anos, se descobriu que não cabia mais todo mundo estacionando livremente junto ao meio-fio. Então se pedagiou, criando a Zona Azul. É inexorável, no meu entender, adotar o pedágio urbano. Porque é uma solução socialmente mais justa. Toda vez que se tem um bem público escasso, cobrar pelo uso é a forma socialmente mais justa", afirma.
Scaringella diz que ampliar o rodízio pode melhorar um pouco, mas argumenta que já foram feitos estudos e simulações que mostram que essa alternativa não melhora muito. O ex-presidente da CET afirma que o pedágio urbano não funcionaria como as praças convencionais encontradas nas estradas. "Hoje com a identificação eletrônica do veículo em movimento, você não precisa, e evidentemente não se cogita praça de pedágio na área urbana. Então é através de sistemas de trânsito inteligente, informatizado, monitoramento eletrônico", afirma.
Na apresentação de seu plano de metas para 2011, a Secretaria Municipal de Transportes se propôs a discutir e negociar a revisão dos horários de entrada e saída do trabalho dos paulistanos, "criando um escalonamento que permita um alívio para os horários de pico do transporte coletivo e individual".
Fonte: portal G1, 21 de março de 2011

Categoria: Fique por Dentro


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