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Os equipamentos de fiscalização eletrônica aplicaram 1.525.268 multas no ano passado, uma média de 4.178 multas por dia. O faturamento das empresas terceirizadas responsáveis pelos pardais e barreiras eletrônicas se multiplica, destaca o DFTV. A Perkons, que está no DF desde 1994, recebeu do Detran em 2007 pouco mais de R$ 500 mil. O valor foi aumentando e chegou, no ano passado, a R$ 4 milhões. A Engebrás, que atua desde 1996, faturou quase R$ 7 milhões em 2007. No ano seguinte, foram 12 milhões e, em 2010, o faturamento ficou em R$ 10 milhões.
De acordo com o Detran, as empresas sempre passaram por licitação e a variação de valores a cada ano está prevista em contrato. Os preços mudam de acordo com a modernização da tecnologia e com a quantidade de equipamentos nas ruas. Mas o Departamento de Trânsito admite que, entre 2007 e 2010, 112 pardais foram instalados sem estudos técnicos que comprovassem a necessidade deles, como determina o Conselho Nacional de Trânsito.
As multas aumentam a cada ano, o faturamento se multiplica, mas o trânsito continua fazendo mais vítimas: foram 383 mortes em 2009. No ano passado, foram 431. "Por falta de campanhas realmente eficientes, hoje a sensação de impunidade se alastrou de tal forma que os infratores estão soltos nas ruas", analisa o especialista em trânsito Luiz Miura.
O Detran informou que já fez as mudanças nas barreiras eletrônicas. As duas empresas citadas disseram que não comentam o faturamento.
Fonte: programa DFTV 2ª Edição (TV Globo), 15 de março de 2011

Categoria: Geral


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